Monday, July 14, 2008

Fim-de-semana Cultural bem recheado

Ora turistas como nós não há...e sinceramente nem ao fim de 3 semanas somos capazes de algumas coisas...enfim!

Sábado, e o objectivo era ir ver um musical, conseguimos bilhetes CAROS para irmos ver o Wicked no Apollo Victoria Theatre. Valeu bem a pena.

Tudo começou com encontro marcado para as 3h em Leicester Square na tentativa de arranjar bilhetes para um musical, mas a metade do preço. É tudo tanga...tudo Marketing meus amigos. Paciência pagamos e calamos.

O Tom e a Tonje estavam com fome de maneira que fomos até a uma esplanada onde tomei um belo de um expresso e eles encheram-se se pizza e coca-cola.

De papo cheio fomos até à National Portrait Gallery espreitar a exposição The BP Portrait Award. Magnífica exposição de pintura...houve situações em que quase esparramei a minha cara nos quadros para ter a certeza absoluta que eram pintados e não fotografias.

Continuamos e fomos ver as recentes aquisições e a coleção deles, deparei-me com um de Paula Rego. Claro que fui logo chamar a atenção deles para vislumbrarem a arte portuguesa.

Depois disto ficamos na dúvida se iríamos de seguida para Victoria Station (perto do teatro onde íamos assistir ao musical) ou se iríamos a Apple Store. Acabamos por ir directos para o teatro para podermos jantar antes do espectáculo.

Lá chegamos, depois de sermos corridos aos berros pelo motorista do autocarro que só dizia: "LAST STOP! LAST STOP!.

Fomos ver a localização exacta do teatro e depois fomos procurar um sitio para jantar. Paramos em frente a um restaurante italiano e veio logo um simpático falar, feita parva falei um pouco do pouco italiano que sei e o moço começou a transbordar palavras em italiano... prego, pronto e grazie mille foram o prato do dia. Tive que falar em inglês e mostrar que não percebi metade do que ele disse. Os funcionários eram quase todos italianos, arrisco a dizer provenientes da Sicília..talvez não, mas... Entretanto o senhor que nos atendeu. na maioria do tempo, perguntou se era espanhola...Claro que lhe disse que não...sou portuguesa, porquê? pensou que uma carinha laroca como a minha poderia ser espanhola...claro que por ter esta carinha só podia ser portuguesa...mas tudo num tom de brincadeira obviamente.

Lá fomos ver o espectáculo. Foi muito bom mesmo, aconselho vivamente.

Viemos para casa.

Domingo encontro marcado às 10.30 na Old Street Station.
Voltamos ao Flower Market e à loja do Rob Ryan para o Tim e a Tonje comprarem o que queriam. Dalí fomos até Greenwich...alto filme para conseguirmos lá chegar por causa das obras no metro...mas chegamos e ainda era dia.

Demos uma volta pelo mercado, o Tom comprou um sax em bambú muito porreiro...também queria mas para além de não ter espaço na mala eram um pouco caros...para a próxima vez. A Tonje comprou um quadro com uma imagem feita através de recortes de papel que eu já tinha visto noutras lojas, a senhora que lhe vendeu disse ter sido ela a fazer e que demorou 12h...eu fiquei um pouco na dúvida..acho que aquilo foi feito em série...mas não posso afirmar..deixo a dúvida.

Começamos a dirigir-nos para o Royal Observatory. Demoramos uma eternidade para lá chegarmos por causa dos esquilos que nos iam aparecendo no caminho e as tentativas falhadas de lhes tocar...mas eu estive perto bem perto.(quando tiver fotos publico, a minha máquina está doente por isso tem ficado no quarto). Lá chegamos e começamos pelas exposições e acabamos no ponto zero do tempo, na Linha do Merediano. Foi muito porreiro, e a perspectiva de Londres é brutal.

Voltamos de autocarro para Holborn para nos encontrarmos com a Kim, Isabel e Raul (namorado da Isabel). Eu que vinha a dormir, acordei e a Tonje perguntou se era naquela paragem que tínhamos de sair, hesitei mas depois disse sim é nesta, temos que sair aqui, eles também meios sonolentos não reagiram a tempo e saíram na paragem seguinte, hilariante.

Estivemos num pub e depois fomos procurar um restaurante de comida vietnamita, primeiro porque os pais da Kim são naturais do Vietnam e segundo porque o Tom sugeriu. Foi de rir, até então tinha sido o japonês a adequar-se à cultura ocidental hoje foi o inverso, acho que ele se divertiu com as nossas caras a tentar comer determinadas coisas com os paus.

Voltamos para casa e amanhã é um novo dia.

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