Thursday, June 30, 2005

Sem um porto seguro, sem ambição, sem objectivos.
Inerte como a pedra, fria como o gelo.

Caminha incessantemente desvairada e quando abre os olhos, continua no mesmo síto.
Sem ter onde encostar-se, sem ter onde poisar, os pés sangram e a roupa está desfeita, cai sem amparo algum e fica estatelada junto à berma, os carros passam por cima, a agúa das poças é atirada para o seu corpo, as pessoas passam e é como se nada se passasse.

Abre os olhos e continua no mesmo sítio.

No mesmo síto, sempre no mesmo sítio.,

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Tuesday, June 28, 2005

Tudo é equiparável ao mar.
As relações quanto mais sérias mais profundas e mais obscuras.
No trabalho tudo parece maravilhoso mas à medida que vamos em direção ao horizonte vemos que para voltar atraz é bem mais complicado do que acreditar que em frente será mais facil.
Estou numa encruzilhada e não sei por onde seguir, sim porque as minhas opções têm sido as menos satisfatórias, ou porque perdi oportunidades incriveis, ou porque me agarro a algo que não existe e que nunca existiu.

Não sei se tenho bagagem para lutar mais, para descobrir muito mais, mas por outro lado também não quero estagnar, não quero manter me no mesmo sítio.

Se para algumas coisas sou jovem para outras as decisoes começam a pesar, mas a pesar seriamente.

Não sei por onde ir, não sei qual a opção que deva fazer.

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