Wednesday, January 26, 2005

e assim...

Cada dia que passa sinto cada vez mais a ausência, a distância.

O que de alguma forma parecia consistente, foge-me por entre os meus dedos. Por mais que me esforce, por mais força que exerça não vale a pena, não vale porque sei perfeitemanente que não vou a lado algum. Esta situação torna-se cada vez mais insuportável, cada vez mais sufocante. E aquilo que deveria dar azo à minha espontaneidade e ao meu sorriso, transformou-se numa atitude calculista e fria!

Sinceramente ainda bem, é desta que encontro o sossego, a paz que tanto preciso, não vou precisar chamar por ti, aliás não me adiantaria nada chamar-te Tu não respondes, Tu não tomas decisões!


Vou acalmá-lo como nunca. Vou apaziguar toda esta energia, todo este turbilhão que me atormenta. que me tira o sono, que me cansa, que me entristece.

O que me enraivesse profundamente é o não conseguir controlar, é sentir que não tenho qualquer poder sobre mim! Tudo porque realmente basta um dos cinco fundamentais alicerces não estar bem para que os outros se desiquilibrem quase de imediato. O grave nesta situação toda é o silêncio, é a forma como as coisas se passam, como facilmente nos tornamos cegos, surdos, mudos, nuns perfeitos anormais manipulados pelos que amamos.

Dói, dói, mas de uma maneira tão silenciosa, que se não fossem estas meras e tão usadas palavras, não iria reencontrar um refúgio, um ombro.

Sou toda mágoa, tristeza, frustação...um mar de emoções que agradeço que se fundam rapidamente com as profundezas deste mar, não aguento, não me apetece aguentar!

Só me apetece sentir o sal no rosto, vislumbrar a realidade embaciada, a estrada completamente entupida! mas nem isso consigo...

"I am calling you"

Tu não me queres ouvir. Porquê? Não interessa. Interessa é o facto: não me ouvires.

Por mais que te implore, à minha maneira, por um último encontro...

*

1 comment:

João Loff said...

Coragem rapariga... como eu te compreendo...