Saturday, January 15, 2005

Chuva

"As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir
Há gente que fica na história da história da gente
E outras de quem nem o nome lembramos ao ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste não posso esquecer

A chuva molhava me o rosto gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha já eu percorrera
Ai meu choro de moça perdida gritava à cidade
Que o fogo do amor sobre a chuva há instatntes morrera
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade e
Eis que ela bate no vidro trazendo a saudade

A chuva molhava me o rosto gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha já eu percorrera
Ai meu choro de moça perdida gritava à cidade
Que o fogo do amor sobre a chuva há instatntes morrera
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade e
Eis que ela bate no vidro trazendo a saudade

Eis que ela bate no vidro trazendo a saudade"

José Fernando

1 comment:

João Loff said...

E tudo continua... por mais chuva que caia, por mais frio que faça, por mais horas que passem, somos sempre nós e as nossas memórias...