Sunday, April 17, 2005

Medo

O medo começa a apoderar-se de mim. O receio de descobrir que não passei de mais uma amiga assusta-me e faz-me tremer e pensar que realmente vivo num mundo so meu que não se coaduna com a realidade.

Começo a acreditar que não passa da minha imaginação e pior ainda, teres sido, ou melhor seres um refúgio, uma defesa para não voltar ao mundo estúpido do amor. Sim estúpido, uma vez que se arranjam sempre complicações onde elas não existem, e desconfiaças e muitos outros filmes que nos derrubam e nos transformam em seres frios e calculistas.

Sei que seria diferente se simplesmente tivessemos tido uma hipotese...

Ou então não

*

1 comment:

João Loff said...

Não te digo para não te deixares derrubar. Não é controlável - já fui do oito ao oitenta, e agora estou no zero. Mas garanto-te, não há nada de estúpido em amar. É esse pensamento que falta a este planeta. A ideia aparentemente segura de haver erro no amor é a maior insegurança. Quem me dera apaixonar-me. Mas os meus horizontes são desertos. Não perco a esperança de descobrir um oásis. Não a percas também. *