Move-se cada vez que te aproximas, cada vez que me falas ao ouvido , cada vez que me olhas com o teu ar timido.
Apodera-se de mim e transforma-me novamente na criança indefesa que só´pensa em brincar lá fora.
A minha incerteza, o desamor que sinto por mim e que luto para que desapareça e se transforme de novo em amor prórpio luta para que me vejas, para que me olhes, para que me toques.
O medo afasta-te de mim e altera o meu "eu". O meu sorriso aparece como que para disfarçar a frieza...o nervosismo...aquele "mau" estar quando sei que te vou ver...quando sei que te vou ter por perto...
Refugio-me para te poder observar e acreditar que domino a situação..mas não...tudo o que fiz destronou-me...desmascarou-me...ainda assim não me vês... não queres ver!
O calor que sinto quando passas bem junto a mim...a vontade que tenho de poder anular o contexto e ter-te só para mim... as loucuras que gostaria de cometer e que não sou capaz.
O floriado que recrio na minha mente não encaixa com a percepção do todo...e mais uma vez vivo a minha fantasia..mas desta vez estou muito mais triste...sinto que de novo deixo passar...
De novo não vivi..de novo o medo mantém-me enclausurada...
...medo de amar...
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